Água pra quem tem sede...

Esses dias eu Marcello Zargo e o Azerutan fomos trabalhar na rua, em especial a rua 25 de março, lembrando é claro faltava apenas quatro dias pro Natal, a 25 é sempre um mar de gente mas digamos que próximo ao Natal esse mar fica cheio de Tsunamis...

Pensem também que era o primeiro dia do verão, um Sol de 37 graus pronto pra fritar seu "cucurucú".

Mas que inferno, lá estávamos com o presépio prontos para nos trocar, molhamos bem o corpo e molhamos também a cabeça, tomamos o resto de água que nos tínhamos e assumimos nosso posto, e passa gente e passa gente e passa gente e passa gente e cai moeda e passa gente e passa gente e passa gente e passa gente e cai moeda. Para uma 25 de março estava péssimo... O povo passava e só tirava foto, o que acontece muito em dias de muito Sol...

Decidimos comprar água e vimos um camelô, um rapaz pegou a nossa moeda de 1 real para dar para ele por nos já que não podíamos ir até ele, o camelô quando viu a moeda de 1 real gritou - Vocês ganham muito mais do que eu!!! pra vcs a água é 2 "REAL"!!! e jogou a moeda no Azerutan...

Até ai tudo bem estamos acostumados com esse tipo de situação, ele foi embora e nós ficamos sem a água...Só não podíamos parar o trabalho já que a roda estava cheia apesar de poucos contribuírem, Até que teve uma hora que pra nos não dava mais, a sede falava mais alto...Paramos e pedimos para uma moça comprar água pra nos, mas ela também não achava ninguém já que os camelôs estavam fugindo dos GCM, foi ai que um rapaz apareceu com uma sacola e dentro dela 3 garrafas de água, ele disse que viu o que tinha acontecido, e então trouxe pra nos.

Essa não era a primeira vez que alguém fez isso por nós...

Mas foi a primeira vez que fizeram quando estava realmente com sede...engraçado nunca tinha notado quanto esse jesto está impregnado de significados...

Feliz Natal a todos aqueles que matam sua sede, seja ela de água ou de outras coisinhas a mais...

Centro vira cenário de presépio vivo

Fotos de uma reportagem de um jornal do centro de São Paulo, linck tá ai pra quem quizer conferir a reportagem.

http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?id=34796&canal=2

A reportagem foi bacana, a equipe do Jornal diário do comércio sempre faz matérias muito boas sobre nossa arte, valorizando nossas opniões, e mostrando o valor expressivo que o estatuísmo possui, nos só temos que agradecer, obrigada.

Pedrinha, pedrinha da sorte ...

Quem não fica curioso em saber o que aquela estátua-viva deu pro cara ali! Todo mundo naquela roda de gente quer saber...e sai logo perguntando: - O que ela te deu... A outra logo responde: - Uma pedrinha da Sorte...

Será mesmo... Uma pedrinha da sorte.

Bom nunca ninguém depois que eu dei uma " pedrinha da sorte" voltou dizendo que ganhou na loto ou mega-sena, mas tb nunca voltou pedindo o dinheiro de volta dizendo que bateu o carro ou perdeu a mulher pro melhor amigo logo depois...

A famosa "pedrinha da sorte" nada mais é do que uma lembrança do nosso trabalho, já que nossa arte é uma arte transitória, e que depende de fotos jornais entre outros materias descritivos, para ser registrada e guardada. Muitas pessoas não saem com uma máquina fotográfica esperando encontrar uma estátua-viva por aí, não é mesmo...

E a "pedrinha da sorte" dependendo do artista pode ser uma mensagem um pingente uma flor ou até mesmo um pirulito... Tudo pra tornar aquele momento mais agradavel para quem assiste.

Não vendemos "pedrinhas da sorte", nos retribuimos a sensibilidades do público e o carinho pela nossa arte com pequenos momentos que se tornam únicos na vida de um ser humano.

AZERUTAN

Fernando Pessoa (personagem de Azerutan)

13 anos praticando a arte do estatuísmo, Azeruthan é figurinha conhecida nas ruas do centro de São Paulo. Quem nunca viu Santos Dummont, São Francisco ou até mesmo Fernando Pessoa criando vida novamente nas ruas dessa metrópoli que não para.

Azeruthan é o nome do homem que por meio de sua arte traz um pouco de história beleza e verdade a nossa cidade.

Com personagens plásticamente perfeitos, em ralação as suas histórias. Chegando a comover os que conhecem e admiram as personalidades ao qual Azeruthan por meio de sua arte representa.

Há ainda quem se confunde e não consegue distinguir personagem e obra de artista.

Parabéns amigo, eu como artista e admiradora sou fã do seu trabalho.

O Porque do nome "estatuísmo".

Conversando com os meus colegas de trabalho, percebi que o nome estatuísmo, tinha surgido em um simples conversa nossa, engraçado é que esse nome surgiu como uma gozação com todos os Ismos da História da arte, como nossa arte é mt marginalizada e banalizada por outras classes de artistas nos em uma brincadeira, descidimos deixar nossa arte mais profissional, pois se tinha iluminismo simbolismo naturalismo e tantos mais "ismos ", Descidimos nos chamar estatuísmo ...
E não é que pegou.